terça-feira, 14 de junho de 2011

Ceará realiza o primeiro transplante de pulmão do Norte e Nordeste

O primeiro transplante de pulmão das regiões Nordeste e Nordeste foi realizado na madrugada desta terça-feira (14), no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, unidade da Secretaria da Saúde do Estado especializada no diagnóstico e tratamento de doenças pulmonares e cardíacas.  Francisco Eudes Aguiar, 43 anos, do município de Sobral, que sofria de enfisema pulmonar em fase avançada, recebeu um novo pulmão esquerdo. O órgão estava comprometido, com apenas 33,9% da função, enquanto o pulmão direito tinha 68% da capacidade. Para sobreviver, Francisco Eudes dependia de oxigênio.

Para o secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos, ”com a realização do primeiro transplante de pulmão o Ceará se consolida como pólo transplantador do país. Agora, o Ceará se soma aos três únicos Estados que fazem transplante de pulmão no Brasil – São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais”. Ele lembra que, além dos recordes sucessivos de transplantes de órgãos e tecidos nos últimos quatro anos,  o Ceará vem inovando ano a ano. Em 2008 passou a fazer transplante de medula autólogo no Hemoce e em 2009 transplante de pâncreas no HGF.

Segundo o médico Antero Gomes Neto, coordenador da Equipe de Transplante de Pulmão e cirurgião responsável pelo transplante, “o procedimento ocorreu na mais alta normalidade, mostrando que a equipe está preparada para a realização de novos transplantes com sucesso”. Ele disse ainda que o paciente permanece em observação na UTI Pós-operatória,  acompanhado por uma equipe especializada. 

Antero Gomes Neto ressaltou que o primeiro transplante é um grande marco para o atendimento aos pacientes com graves problemas respiratórios, que representa vida. “Antes, esses pacientes não tinham alternativa de tratamento, agora têm a disposição um serviço de alta qualidade para o tratamento”, disse o coordenador da equipe, que também destaca os investimentos do Governo do Estado, que apostou na equipe adquirindo novos equipamentos, medicação adequada para o transplante e investimentos na preparação dos profissionais da equipe.

14.06.2011
Assessoria de Imprensa do Hospital de Messejana

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