Alfabetização plena atinge 26%
18.07.2012
Brasília. Os resultados da última edição do Indicador
do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2011-2012 mostram que só 26% da
população do Brasil podem ser considerados plenamente alfabetizadas -
mesmo patamar de 2001, quando o indicador foi calculado pela primeira
vez. A pesquisa é do Instituto Paulo Montenegro e da ONG Ação Educativa.
Segundo
dados do Indicador de Alfabetismo Funcional, só 35% das pessoas com
ensino médio completo são plenamente alfabetizadas FOTO: JOSÉ LEOMAR
Considera-se plenamente alfabetizada a pessoa que lê textos mais longos, analisa e relaciona suas partes, compara e avalia informações e realiza inferências e sínteses. Os chamados analfabetos funcionais representam 27% e a maior parte (47%) tem nível de alfabetização básico.
Só 35% das pessoas com ensino médio completo podem ser consideradas plenamente alfabetizadas e 38% dos brasileiros com formação superior têm nível insuficiente em leitura e escrita. É o que apontam os resultados do Inaf 2011-2012,
A pesquisa avalia, de forma amostral, por meio de entrevistas e um teste cognitivo, a capacidade de leitura e compreensão de textos e outras tarefas básicas que dependem do domínio da leitura e escrita.
A população é dividida em quatro grupos: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar, alfabetizados em nível básico e plenamente alfabetizados. "Os resultados evidenciam que o Brasil já avançou, principalmente nos níveis iniciais do alfabetismo, mas não conseguiu progressos visíveis no alcance do pleno domínio de habilidades que são hoje condição imprescindível para a inserção plena na sociedade letrada", aponta o relatório.
O estudo também indica que há uma relação entre o nível de alfabetização e a renda das famílias: à medida que a renda cresce, a proporção de alfabetizados em nível rudimentar diminui. Nas famílias com renda superior a cinco mínimos, 52% são plenamente alfabetizados.
Na outra ponta, entre famílias que recebem até um salário por mês, apenas 8% atingem o nível pleno de alfabetização. Segundo o estudo, a chegada dos mais pobres ao ensino não foi acompanhada de investimentos para garantir condições adequadas de aprendizagem.
Considera-se plenamente alfabetizada a pessoa que lê textos mais longos, analisa e relaciona suas partes, compara e avalia informações e realiza inferências e sínteses. Os chamados analfabetos funcionais representam 27% e a maior parte (47%) tem nível de alfabetização básico.
Só 35% das pessoas com ensino médio completo podem ser consideradas plenamente alfabetizadas e 38% dos brasileiros com formação superior têm nível insuficiente em leitura e escrita. É o que apontam os resultados do Inaf 2011-2012,
A pesquisa avalia, de forma amostral, por meio de entrevistas e um teste cognitivo, a capacidade de leitura e compreensão de textos e outras tarefas básicas que dependem do domínio da leitura e escrita.
A população é dividida em quatro grupos: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar, alfabetizados em nível básico e plenamente alfabetizados. "Os resultados evidenciam que o Brasil já avançou, principalmente nos níveis iniciais do alfabetismo, mas não conseguiu progressos visíveis no alcance do pleno domínio de habilidades que são hoje condição imprescindível para a inserção plena na sociedade letrada", aponta o relatório.
O estudo também indica que há uma relação entre o nível de alfabetização e a renda das famílias: à medida que a renda cresce, a proporção de alfabetizados em nível rudimentar diminui. Nas famílias com renda superior a cinco mínimos, 52% são plenamente alfabetizados.
Na outra ponta, entre famílias que recebem até um salário por mês, apenas 8% atingem o nível pleno de alfabetização. Segundo o estudo, a chegada dos mais pobres ao ensino não foi acompanhada de investimentos para garantir condições adequadas de aprendizagem.
Fonte: DN
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