terça-feira, 26 de junho de 2012

COM INDICAÇÃO DE NOTA DE IMPROBIDADE

Pentecoste

COM INDICAÇÃO DE NOTA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Prefeitos/Gestores Municipais responsáveis por Prestações/Tomadas de Contas de Gestão rejeitadas pelo TCM, por decisão definitiva, como também por Tomadas de Contas Especiais ou Processos de natureza semelhante, instaurados para exame de ATOS DE GESTÃO praticados em decorrência da aplicação de recursos públicos, e que tenham sido julgados, por decisão definitiva, pela procedência ou pela procedência parcial, COM INDICAÇÃO DE NOTA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

Lista em ordem alfabética

3 Pessoas ao todo


Nome do Gestor
1 JOAO FLAVIO PESSOA BRAGA
2 LUNGUINHA PESSOA VERCOSA
3 MARIA CLARA RODRIGUES PINHO      

SEM NOTA DE IMPROBIDADE PENTECOSTE


Pentecoste

SEM INDICAÇÃO DE NOTA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Lista em ordem alfabética

9 Pessoas ao todo


Nome do Gestor
1 AGOSTINHO FERREIRA BARBOSA
2 FRANCISCA WILMA NUNES DE MIRANDA
3 FRANCISCO SAMPAIO DE VASCONCELOS
4 JOAO FLAVIO PESSOA BRAGA
5 JOAO GOMES DA SILVA FILHO
6 LUNGUINHA PESSOA VERCOSA
7 MANOEL LOPES MARTINS
8 MARIA CLEMILDA PINHO DE SOUSA
9 RAIMUNDO NUNES DA MATA
 

CÂMARA MUNICIPAL DE PENTECOSTE CONTAS DE GESTÃO

 ESTADO DO CEARÁ
TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS



PROCESSO Nº 35188/05 - 32050/05
TOMADA DE CONTAS DE GESTÃO
CÂMARA MUNICIPAL DE PENTECOSTE
EXERCÍCIO - 2004
INTERESSADO: JOÃO FLÁVIO PESSOA BRAGA
RELATOR: CONSELHEIRO MANOEL BESSERA VERAS
ACÓRDÃO Nº 3117/07

Fonte: TCM CE

CONTAS DE GESTÃO 2002 PENTECOSTE



ESTADO DO CEARÁ
TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS
MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS

PROCESSO n.° 8.492/03 - TCM
FUNDEF — MUNICÍPIO DE PENTECOSTE
PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO — EXERCÍCIO 2002
REPRESENTAÇÃO nº 2589/2010 - TCM


O Representante do MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS junto
ao TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS - TCM, no uso de suas
atribuições legais, e com fundamento no art. 78, inciso IX, da Constituição
Estadual; no art. 13, inciso III e o no art. 56, inciso II, ambos da Lei Estadual n.°
12.160/93, c/c o art. 154, inciso II do RITCM, e, especialmente, no art. 10,
inciso VIII da Lei n° 8.429/92, vem, atendendo a solicitação dessa Corte de
Contas, REPRESENTAR contra a sra. LUNGUINHA PESSOA VERÇOSA,
GESTOR DO FUNDEF DO MUNICÍPIO DE PENTECOSTE no exercício de
2002
, pelos motivos e fundamentos a seguir:

Fonte TCM Ce

CONTAS DE GESTÃO FUNDO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2005

ESTADO DO CEARÁ
TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS
GABINETE DO CONSELHEIRO LUIZ SÉRGIO


Processo n° : 2005.PTC.PCS.12603/06
Interessado : Fundo Municipal de Educação de PENTECOSTE
Exercício : 2005
Natureza • Prestação de Contas de Gestão - Recurso de
Reconsideração nº 19010/08
Responsável : MARIA CLARA RODRIGUES PINHO
Relator : Conselheiro Luiz Sérgio Gadelha Vieira
ACÓRDÃO N° 2998 /2011

 

EMENTA:
• Fundo Municipal de Educação de PENTECOSTE.
Exercício de 2005,
• Prestação de Contas de Gestão - Recurso de
Reconsideração:
• Defesa acolhida em parte:
• Provimento parcial do recurso, com redução da MULTA aplicada
Manutenção da NOTA DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA, face vícios insanáveis e a decisão anterior em todos os seus demais termos. considerando IRREGULARES as presentes contas.
• Determinações

Fonte: TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS Ceará

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GESTORES Sem indicação de nota de improbidade administrativa

CONTAS DE PREFEITOS E GESTORES 25/06/2012 - 14h30

Sem indicação de nota de improbidade administrativa

Prefeitos/Gestores Municipais responsáveis por Prestações/Tomadas de Contas de Gestão rejeitadas pelo TCM, por decisão definitiva, como também por Tomadas de Contas Especiais ou Processos de natureza semelhante, instaurados para exame de ATOS DE GESTÃO praticados em decorrência da aplicação de recursos públicos, e que tenham sido julgados, por decisão definitiva, pela procedência ou pela procedência parcial, sem indicação de nota de improbidade administrativa.

1387   JOAO FLÁVIO PESSOA BRAGA

1393   JOÃO GOMES DA SILVA FILHO

1989   LUNGUINHA PESSOA VERÇOSA

2019  MANOEL LOPES MARTINS

2144  MARIA CLEMILDA PINHO DE SOUSA

Fonte: http://www.opovo.com.br


GESTORES COM NOTA DE IMPROBIDADE

CONTAS DE PREFEITOS E GESTORES 25/06/2012 - 14h26

Com indicação de nota de improbidade administrativa

Prefeitos/Gestores Municipais responsáveis por Prestações/Tomadas de Contas de Gestão rejeitadas pelo TCM, por decisão definitiva, como também por Tomadas de Contas Especiais ou Processos de natureza semelhante, instaurados para exame de ATOS DE GESTÃO praticados em decorrência da aplicação de recursos públicos, e que tenham sido julgados, por decisão definitiva, pela procedência ou pela procedência parcial, com indicação de nota de improbidade administrativa.

 

Lista em ordem alfabética

659    JOÃO FLÁVIO PESSOA BRAGA

916    LUNGUINHA PESSOA VERÇOSA

997    MARIA CLARA RODRIGUES PINHO 

Fonte: http://www.opovo.com.br

 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2012

13/06/2012 20:04

Aprovado texto principal do Plano Nacional de Educação

Alexandra Martins
Reunião Ordinária - dep. Angelo Vanhoni (relator)
Vanhoni: com 8% de investimento direto é possível consolidar um novo patamar da educação.

A Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10, do Executivo) aprovou nesta quarta-feira (13), em caráter conclusivo, o texto-base do relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), com a previsão de que 8% do PIB sejam investidos diretamente em ensino nos próximos dez anos. Com exceção do Psol e do PDT, os demais partidos votaram a favor do parecer. Os destaques deverão ser analisados no dia 26 de junho.

Antes da reunião de hoje, o relator aumentou a meta de investimento direto no setor em meio ponto percentual – a versão anterior do texto estabelecia o índice de 7,5% do PIB. A mudança, no entanto, não convenceu o deputado Ivan Valente (Psol-SP), que é autor de um destaque que fixa o percentual de 10% do PIB a ser aplicado em educação. "Esse aumento pequenininho [dado pelo relator] não viabiliza uma melhoria real da qualidade da educação", declarou.

Vanhoni, por sua vez, argumentou que o meio ponto percentual vai representar um aporte de R$ 23 bilhões em uma década, o que poderá garantir, por exemplo, o ensino em tempo integral a 35 milhões de alunos da educação básica. "A nação pode ficar tranquila, pois, com 8% de investimento direto do PIB, vamos consolidar um novo patamar da educação e da construção do conhecimento no Brasil", declarou.
 
Alexandra Martins
Reunião Ordinária - dep. Ivan Valente (PSOL-SP)
Ivan Valente: o índice previsto no relatório não viabiliza um aumento real da qualidade do ensino.

O projeto ainda poderá ser analisado pelo Plenário da Câmara, caso haja recurso contra a decisão da comissão. Deputados do governo e da oposição já sinalizaram, anteriormente, essa possibilidade.

Debate
 
Durante a votação do relatório, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) ressaltou que sua legenda votou a favor do texto, mas que a comissão deve ter uma posição mais firme em relação ao financiamento da educação pública.

Também favoráveis ao parecer, os deputados Espiridião Amim (PP-SC) e Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) fizeram a ressalva de que defenderão, nos destaques, a aprovação dos 10% do PIB a serem investidos em ensino. O deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) foi outro a votar a favor, mas fez questão de ressaltar que ainda “quer discutir as ressalvas”.

Contrário ao relatório, o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) afirmou que a proposta apresentada é uma manipulação grosseira por parte do governo, pois, segundo ele, os recursos do pré-sal serão aplicados em ativos no exterior, ou seja, não estarão disponíveis para investimentos em programas socioeducativos. O texto aprovado prevê que metade das verbas provenientes do pré-sal, inclusive os royalties, serão aplicados em educação pública.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Karla Alessandra/Rádio Câmara
Edição – Marcelo Oliveira
 

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO


Lei de Acesso à Informação completa um mês

17/06/2012 - 15h53

Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil

Brasília – No primeiro mês de vigência da Lei de Acesso à Informação, dos 10.311 pedidos feitos por cidadãos a órgãos do Poder Executivo, 7.320 (71%) foram atendidos, segundo a Controladoria-Geral da União (CGU). Os 2.990 (29%) restantes ainda estão sendo respondidos dentro do prazo legal (20 dias corridos, prorrogáveis por mais dez).

Segundo a CGU, até a noite de sexta-feira (15), a Superintendência de Seguros Privados (Susep) era o órgão com mais pedidos de informação: 1.171. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estava em segundo lugar, com 739 pedidos, o Banco Central, em terceiro, com 483, o Ministério do Planejamento, em quarto, com 400, e o Ministério da Fazenda, com 288 pedidos.

Segundo o secretário de Prevenção da Corrupção da CGU, Mário Spinelli, se o cidadão não estiver satisfeito com a resposta recebida ou o órgão solicitado se omitir, ele tem o direito de recorrer. No caso do Poder Executivo, o recurso é encaminhado à autoridade superior, responsável pela informação, ao ministro da pasta e, em última instância, à CGU. “Esse recurso será julgado conforme a Lei de Acesso à Informação.”

Perguntado sobre reclamações referentes ao serviço de acesso à informações, Spinelli disse que há apenas casos pontuais. “É evidente que, no primeiro momento, haverá ainda uma possível divergência em relação a possíveis entendimentos, mas, com o passar do tempo, vai haver uniformização dos entendimentos.”

A Lei de Acesso à Informação foi sancionada no fim do ano passado e tem o objetivo de garantir aos cidadãos brasileiros acesso aos dados oficiais do Executivo, Legislativo e Judiciário. O decreto que regulamenta a lei foi assinado pela presidenta Dilma Rousseff no dia 16 de maio.

Para o secretário, a lei vai aprimorar a gestão pública, pois os órgãos terão de se organizar para atender aos cidadãos. “O órgão público que não tiver seus fluxos internos organizados e seus processos mapeados terá dificuldades para fornecer a informação solicitada.”

A nova lei regulamenta o acesso a dados do governo, tanto pela imprensa quanto pelos cidadãos, e determina o fim do sigilo eterno de documentos oficiais. Pela nova lei, o prazo máximo de sigilo foi limitado a 25 anos para documentos ultrassecretos, a 15 anos para os secretos e a cinco para os reservados. Os documentos ultrassecretos poderão ter o prazo de sigilo renovado apenas uma vez.

Spinelli ressaltou, porém, que informações que possam prejudicar a segurança do país ou estejam protegidas por sigilo bancário e fiscal, bem como questões relativas à intimidade de servidores e de investigações em andamento não podem ser divulgadas.
 
Edição: Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil




PIB DO CEARÁ 2012

PIB do Ceará cresce 3,4% no 1º trimestre e supera a média nacional no período PDF
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A economia cearense, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos, cresceu 3,4% no primeiro trimestre de 2012, em comparação ao mesmo período do ano passado, superando a média nacional, que foi de 0,8% em igual período. As taxas do PIB dos últimos quatro trimestres mostram um crescimento de 3,7% para o Ceará e 1,9% para o Brasil. Com o resultado, o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) mantém uma estimativa de crescimento do PIB, para este ano, de 5,0%.

Os dados, que são preliminares e podem passar por alterações quando publicados os números definitivos de 2012 pelo IBGE e os demais estados do Brasil, constam do documento PIB Trimestral do Ceará – janeiro/março de 2012 – Contas Regionais. Foram estimados com base nos resultados de três setores: agropecuária; indústria e serviços. O trabalho foi divulgado nesta segunda-feira (18) pelo Ipece, órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado. Além do Ceará, apenas outros cinco estados realizam a estimativa de sua economia trimestralmente: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo.

De acordo com o professor Flávio Ataliba, diretor Geral do Ipece, o setor de serviços puxou o crescimento cearense nos três primeiros meses deste ano, com uma variação de 5,1%. Todas as atividades que compõem o segmento apresentaram taxas positivas, a destacar o comércio, com 6,9%, e alojamento e alimentação, com 7,2%. O desempenho do comércio foi confirmado pelo volume das vendas varejistas, medido pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC/IBGE). De janeiro a março de 2012, o Índice simples ficou em 6,8%. Mas quando as atividades de Veículos, moto, partes e peças foram incluídas, a taxa baixa para 5,6%, contra o mesmo período de 2011.

Ele observa, no entanto, que o ritmo das vendas do varejo está crescendo com menor dinamismo. Os segmentos do varejo que registraram as maiores altas nos três primeiros meses do ano, comparadas a igual período de 2011, e que permitiram a manutenção de crescimento do volume de vendas cearenses foram: combustíveis e lubrificantes (15,9%); materiais de construção (14,4%); artigos farmacêuticos, médicos e outros (13,9%) e móveis e eletrodomésticos, com 11,5%.

Já a Indústria cearense apresentou, nos três primeiros meses de 2012, um crescimento de 1,6%, sendo que, dos quatro segmentos que compõem o setor, o único a apresentar queda foi o de transformação, com uma taxa negativa de 2,3%, anulando, praticamente, as taxas positivas da eletricidade, gás e água, com 8,4%; extrativa mineral, com 5,6%, e Construção Civil, com 4,4%, dado o peso que exerce no índice geral da Indústria, que é mais de 50%. A construção civil – afirma Flávio Ataliba - vem mantendo uma tendência ascendente desde 2004, em decorrência de uma série de fatores, como a maior disponibilidade de crédito direcionado ao segmento e a melhoria na renda dos trabalhadores.

O setor de transformação acusou uma queda de 2,3%, pois suas principais atividades enfrentam problemas de mercado, quer seja pelo fraco desempenho dos principais países de destinos, ainda em recuperação, e/ou por problemas de concorrência com produtos industrializados importados. Reforçando esse resultado negativo, os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF/IBGE), referentes ao 10 trimestre de 2012, mostram que a produção física industrial cearense registrou uma queda de 3,8% sobre igual período de 2011. O resultado foi influenciado pelo recuo na produção de têxtil (-22,4%), vestuário e acessórios (-5,2%), calçados e artigos de couros (-1,1%) e alimentos e bebidas (-2,5 %), que são as atividades de maiores contribuições da Indústria de transformação cearense.

IMPORTAÇÃO E EXTPORTAÇÃO

Os resultados do Comércio exterior, de janeiro a março deste ano, revelam que as exportações cearenses cresceram 4,1% em relação a igual período de 2011, correspondendo a um valor de US$ 328,8 milhões.  O aumento das importações cearense, nessa mesma comparação, foi mais expressivo, com uma taxa de 38,12%, alcançando um valor de US$ 607,7 milhões. A corrente de comércio exterior, que é a soma de todas as exportações e importações, totalizou US$ 936,5 milhões no primeiro trimestre de 2012, representando uma expansão 23,91%, frente a igual período de 2011. E isso apesar do cenário conjuntural de incertezas na economia mundial, caracterizado pela crise na Europa e uma economia fragilizada nos Estados Unidos, os quais são os principais parceiros comerciais de compras estaduais.

MERCADO DE TRABALHO

No primeiro trimestre de 2012, segundo o documento do IPECE, houve aumento no saldo do emprego formal, quando foram admitidas 117,8 mil pessoas e demitidas 117,7 mil, o que gerou um saldo líquido de 172 postos de trabalho. O estudo deixa claro que é normal, no primeiro trimestre de cada ano, o registro de saldo menor, tendo em vista que os contratantes fazem ajustes no quadro de pessoal, geralmente absorvido por ocasião das comemorações de final de ano, quando há uma necessidade maior de mão-de-obra para atender a demanda, principalmente do comércio varejista.

AGROPECUÁRIA

Dentre as três atividades que contribuem para a geração do PIB, a agropecuária  registrou queda de 9,8% no primeiro trimestre de 2012, em relação a igual período do ano anterior. De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE, posição de abril de 2012), divulgado em maio do ano corrente, alguns produtos da lavoura, que possuem safra relevante no 1º trimestre, apresentaram queda nas estimativas de produção anual e produtividade. Esse é o caso do feijão 1a safra (-48,8%), do milho (-53,6%), e do arroz (-25,8%), responsáveis por cerca de 90% da produção agrícola. Por outro lado, apresentaram estimativas de crescimento de produção: a castanha de caju (51,1%), melão (41,9%) e melancia, com 31,9%. O documento pode ser acessado no www.ipece.ce.gov.br

18.06.2012
Assessoria de Imprensa do Ipece
Pádua Martins

Escutas Telefônicas Legais

TRF1 considera legais as escutas telefônicas que levaram Carlinhos Cachoeira à prisão

18/06/2012 - 15h32
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1) rejeitou hoje (18), por 2 votos a 1, a anulação das escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal nas operações Vegas e Monte Carlo, que investigaram esquemas de corrupção e exploração ilegal de jogos na Região Centro-Oeste.

A maioria dos magistrados entendeu que não houve ilegalidade no fato de a Polícia Federal iniciar as investigações por meio de denúncia anônima, pois o esquema era muito sofisticado e tinha a participação de policiais e agentes públicos.

A Terceira Turma do TRF1 analisou recurso da defesa do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apontado pela Polícia Federal como líder do esquema. Os advogados queriam anular as escutas porque partiram de denúncia anônima e porque a decisão do juiz de primeira instância, que permitiu as interceptações, não teria sido bem fundamentada.

O julgamento começou na terça-feira da semana passada (12), quando o relator Fernando Tourinho Neto acatou a tese da defesa de Cachoeira e votou pela anulação das escutas como prova. Mas a análise do habeas corpus foi suspensa por pedido de vista do desembargador Cândido Ribeiro.

Ao devolver o processo para julgamento, esta tarde, o desembargador argumentou que denúncias anônimas podem dar início a investigações criminais, conforme tese já consolidada nos tribunais superiores, especialmente quando a suposta teia criminosa é de grande extensão e envolve agentes de segurança pública. O voto foi seguido pelo juiz convocado Marcos Sousa.

Edição: Vinicius Doria

Fonte: Agência Brasil




quarta-feira, 13 de junho de 2012

TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER

05/06/2012 21:11

Câmara aprova prazo para início de tratamento de câncer pelo SUS

Texto também prevê prioridade de acesso a analgésicos para pacientes com dor provocada pelo câncer.
 
Renato Araújo
Movimentação de parlamentares durante sessão
 
Plenário aprovou prazo máximo de 60 dias, contados do diagnóstico, para o paciente começar a ser tratado.

O Plenário aprovou nesta terça-feira (5) proposta que estabelece o prazo máximo de 60 dias, contados do diagnóstico médico, para o paciente começar a receber o tratamento contra câncer no Sistema Único de Saúde (SUS).

O texto aprovado é o de uma emenda do relator pela Comissão de Seguridade Social e Família, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), ao Projeto de Lei 3887/97, do Senado. Devido a mudanças no projeto, a matéria retorna ao Senado.

O prazo para começo do tratamento poderá ser menor, conforme a necessidade terapêutica do caso. Esse prazo será considerado cumprido quando se iniciar efetivamente o primeiro tratamento (cirurgia, radioterapia ou quimioterapia).

Segundo Perondi, o objetivo da proposta é acelerar o início do tratamento. Ele ressaltou que, atualmente, uma paciente com câncer de mama pode levar até seis meses para começar a ser tratada. "Nesse período, o que era um nódulo já avançou para uma fase mais grave, e a chance de cura cai de 80% para 10%", disse.

Perondi afirmou, no entanto, que a aprovação do projeto não garante bom atendimento no SUS. “Temos de lutar para que essa lei não fique no papel. Do jeito que está o financiamento da saúde, perdemos para os países africanos”, disse.

A emenda de Perondi foi elaborada com base em outra emenda, de autoria das deputadas Carmen Zanotto (PPS-SC) e Flávia Morais (PDT-GO).
Carmen Zanotto lembrou que o prazo de 60 dias foi um acordo possível com o governo para começar o procedimento necessário, mas afirmou que a intervenção poderá ocorrer em tempo menor, de acordo com o diagnóstico médico.
 
Beto Oliveira
Dep. Darcísio Perondi (PMDB-RS)
Perondi: objetivo da proposta é acelerar o início do tratamento.

Para Flávia Morais, conforme o tipo de tratamento, nem a metade dos que procuram o SUS conseguem realizá-lo. “Auditoria do Tribunal de Contas da União [TCU] revelou que a média de espera pela radioterapia é de três meses”, afirmou.
Segundo ela, os dados também revelaram que, dos que deveriam ter sido atendidos com cirurgia, apenas 46% conseguiram passar pelo procedimento.

Revisão periódica

De acordo com o texto aprovado, a padronização de terapias do câncer, cirúrgicas e clínicas deverá ser revista e atualizada sempre que necessário para se adequar ao conhecimento científico e à disponibilidade de novos tratamentos comprovados.

Medicamentos contra dor
O principal ponto em torno do qual versava o projeto original do Senado permaneceu no texto, mas de maneira mais simplificada, prevendo que os pacientes com dor provocada pelo câncer terão prioridade na prescrição e no acesso gratuito a analgésicos opiáceos ou correlatos.

O texto do Senado especificava os medicamentos, registros para sua liberação ao paciente e penalidade para a venda irregular.

Unidades de tratamento

Outra novidade da emenda aprovada é a obrigatoriedade de os estados elaborarem planos regionais de instalação de serviços especializados em oncologia. O objetivo é contemplar áreas que não tenham acesso a esses serviços.

“A partir desse projeto de lei, teremos outro olhar para os municípios nos quais não há acesso aos tratamentos contra o câncer”, afirmou a deputada Carmen Zanotto.

O deputado João Ananias (PCdoB-CE) criticou, no entanto, a falta de definição dos meios para garantir a expansão das unidades de tratamento de câncer. "Quem vai prover isso nos municípios pobres?”, questionou.

Para o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), a melhoria no tratamento do câncer depende de investimentos do governo. Para ele, os recursos atuais têm sido insuficientes.

Íntegra da proposta:

  • PL-3887/1997
Reportagem – Eduardo Piovesan e Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli


Fonte: http://www2.camara.gov.br/agencia

INELEGÍVEIS

12/06/2012 16:16

CCJ aprova PEC que proíbe nomeação para cargos públicos de pessoas inelegíveis

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta terça-feira (12) a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC – 11/11), do deputado Sandro Alex (PPS-PR), que proíbe a nomeação para os cargos de ministro de Estado (ou equiparado) e de secretário-executivo de órgãos da administração direta de pessoas consideradas inelegíveis pela Justiça Eleitoral.

A mesma vedação se aplicará às nomeações para funções de confiança ou cargos em comissão. A medida se estende ainda ao provimento de cargos e empregos de livre nomeação nas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. Em todos os casos, a restrição perdura durante o prazo da inelegibilidade.

O relator, deputado Fabio Trad (PMDB-MS), defendeu a constitucionalidade da proposta. Agora, a PEC será analisada por uma comissão especial, antes de ser votada em Plenário em dois turnos.

Fonte: http://www2.camara.gov.br/agencia

MP SOBRE REAJUSTE DE SERVIDORES FEDERAIS

13/06/2012 08:53

Relator apresenta parecer sobre MP que reajusta salários de servidores

A MP 568 rejusta mais de 600 mil servidores de várias categorias. No caso dos médicos e veterinários, o texto traz tabelas que, na prática, reduzem os salários em 50%. Funcionários do DNOCS dizem que também perdem salário com a MP.

O relator da Medida Provisória 568/12, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), vai retirar do texto enviado pelo Executivo os dispositivos que ampliaram a carga de trabalho dos médicos e veterinários do serviço público federal e reduziram a remuneração. Braga deverá apresentar, na comissão mista que analisa a proposta, novas tabelas para os valores do vencimento básico e das gratificações específicas das categorias. Um parecer prévio foi apresentado pelo senador, ontem,  em conversas informais com diversos parlamentares.

A MP 568 reajusta a remuneração de 669,5 mil servidores, entre ativos e inativos. No caso dos médicos e veterinários, o texto mantém a carga de trabalho de 20 horas, mas traz tabelas com valores 50% menores dos vigentes hoje. Para quem trabalhar 40 horas semanais, a tabela é igual à atual de 20 horas. Ou seja, em qualquer cenário os médicos perdem 50% do vencimento.

A proposta do relator, que também é líder do governo no Senado, recebeu sinal verde do Executivo. A ideia é retornar a carga para 20 horas, com a tabela equivalente, e determinar que as 20 horas extras serão pagas como gratificação. Os valores somente serão conhecidos hoje, quando também será divulgado se o parecer vai apenas retornar à situação remuneratória anterior ou vai produzir algum reajuste.

A mudança implicará também na extinção da Vantagem Pessoal Nominal Identificada (VPNI), um mecanismo de transição criado pela MP entre a remuneração anterior e à prevista no texto. O mecanismo foi bastante criticado pelos sindicatos das duas categorias, pois ele significaria o congelamento de parte do salário de médicos e veterinários.

A remuneração dos profissionais de saúde não é o único ponto polêmico da MP 568. O texto é extenso e altera pelo menos 45 leis que regem diversos planos de cargos de carreiras civis e militares. Funcionários do DNOCS alegam que também perdem salário com o texto do Executivo.

O parecer da MP 568 vai ser discutido hoje, a partir das 11 horas, na sala 7 da Ala Alexandre Costa, no Senado. O texto já recebeu 452 emendas.

Fonte: http://www2.camara.gov.br/agencia

CPI DO CACHOEIRA PARTE 2



13/06/2012 11:35

Agnelo autoriza quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico

Ontem, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), recusou-se a abrir seus sigilos.
 
Beto Oliveira
Depoimento do governador Agnelo Queiroz
 
Agnelo nega ligação com Cachoeira e favorecimento à empresa Delta.

O governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), autorizou a CPMI do Cachoeira a quebrar seus sigilos fiscal, bancário e telefônico. “Meu patrimônio hoje é bem modesto para um médico com mais de 30 anos de trabalho”, disse. “Quem não deve não teme”, completou.

A autorização foi concedida após o governador ter mencionado que está sendo acusado de enriquecimento ilícito. Um dos principais questionamentos está relacionado à mansão que Agnelo e sua esposa adquiriram em 2007.
Ontem, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), recusou-se a abrir seus sigilos.

Favorecimento
 
Antes, Agnelo questionou a possível ligação de membros do seu governo com o esquema de Carlinhos Cachoeira. “Se ele [Cachoeira] tinha acesso direto ao governador, por que precisaria corromper funcionários de órgãos do governo para conseguir favorecimento em contratos?”.

O governador citou o exemplo da operação Monte Carlo, que apontou a participação de agentes públicos do governo do DF no processo de legalização de terras públicas compradas por Cahoeira. “Essa legalização nunca ocorreu”, sustentou Agnelo.

O governador disse ainda que a Secretaria de Transparência do DF já realizou na sua gestão 14 mil auditorias. Segundo ele, os principais problemas foram verificados na área da saúde. “O hospital de Planaltina parecia um ajuntamento de pessoas, de pacientes com diferentes enfermidades sendo tratados no mesmo local”, disse Agnelo, ao criticar o legado de gestões anteriores.

“Não estou aqui para fazer negócio, sou médico-cirurgião, e minha esposa também é médica. Tenho renda suficiente para arcar com meus gastos”, disse o governador, acrescentando que não admite “ser medido pela mesma régua de outros políticos que passaram pela administração do Distrito Federal”.

O governador depõe como testemunha à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as relações de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados.


EDUCAÇÃO

Educação Nacional
 
13/06/2012
 

Está prevista para 14h30 desta quarta a retomada da votação do parecer do deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR) sobre o Plano. A discussão já foi encerrada, com novos ajustes no texto, o que pode adiar a decisão final. O relator aceitou elevar para 8% do PIB o investimento em educação.

Fonte: Câmara Federal

CPI DO CACHOEIRA

Agnelo é o segundo governador a depor na CPI do Cachoeira 

Segundo governador a depor na CPI mista do Cachoeira, Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, vai ser ouvido na manhã desta quarta-feira (13), em reunião marcada para as 10h15. Ele terá 20 minutos para fazer uma exposição inicial.

O primeiro governador a depor foi o de Goiás, Marconi Perillo, que, nesta terça-feira (12), negou qualquer ligação com o contraventor Carlos Cachoeira, acusado pela Polícia Federal de comandar um esquema criminoso de jogos ilegais e desvio de dinheiro do erário em conluio com entes públicos e privados.

De acordo com as investigações, o contraventor seria sócio oculto da construtora Delta, que manteve contratos de serviços de limpeza urbana com o governo do Distrito Federal até a semana passada. As mesmas investigações afirmam que o grupo de Cachoeira teria também tentado fraudar licitação de bilhetagem eletrônica no transporte público do DF, negócio que acabou não se concretizando.

O governador deverá também ser instado a dar explicações sobre o crescimento do seu patrimônio desde 1998. Nesse período, a soma dos seus bens teria subido quase 12 vezes.

Fonte: Portal de Notícias do Senado

ESTADOS


Estados vão ter acesso a dinheiro do Tesouro para estimular investimentos

13/06/2012 - 14h24
Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Os desembolsos de R$ 45 bilhões do Tesouro Nacional para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) serão liberados à medida do necessário. Foi o que disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, sobre a entrevista do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao jornal carioca O Globo, na qual anunciou a liberação de R$ 10 bilhões para os estados.

De acordo com o jornal, o objetivo do ministro é colocar à disposição dos estados uma linha de crédito especial do banco de fomento com mais de R$ 10 bilhões, para financiar obras e projetos e, assim, estimular a atividade econômica.

“Existe uma política para as liberações e existem R$ 45 bilhões do BNDES que ainda não foram utilizados e, à medida que forem necessários e os desembolsos exigirem, nós vamos fazer a execução disso. Há vários usos que vão sendo definidos ao longo do ano, mas o que se espera repassar é o da lei: R$ 45 bilhões”, disse.

Arno Augustin informou que a política do governo visa a dar aos estados condições para que continuem com investimentos neste momento de crise internacional. "Fizemos isso na crise de 2008 e 2009 e já tínhamos, no final do ano passado, só para lembrar, autorizado valores expressivos aos estados, em torno de R$ 40 bilhões de limite", destacou.

O secretário disse também que a expectativa do governo federal é que, ao longo deste ano, os estados utilizem parte desse limite para estimular o crescimento dos investimentos. De acordo com Arno, os estados são importantes para ajudar o governo a enfrentar a crise, estão em situação fiscal boa e podem tomar esse tipo de financiamento para “sustentar os investimentos”.

“Vamos discutir ao longo do ano também novos limites. Mas já temos limites expressivos à disposição dos estados hoje”, destacou o secretário.

Sobre a proposta de alguns parlamentares de reduzir parte do pagamento da dívida dos estados em troca de investimentos, Augustin disse que o problema não é a fonte de investimento, mas sim bons projetos, licitações adequadas, agilidade e licenças ambientais. “É com isso que o Brasil está preocupado e é o nosso olhar. Criar facilidades para que sejam mais ágeis essas ações. Essa é a parte que todos têm que investir. No caso dos estados, nós autorizamos limites grandes e não há restrições”, disse. O secretario garantiu que os governos estaduais podem tomar financiamento nos bancos da União para investimento sem problemas.

Arno Augustin preferiu não comentar outro trecho da entrevista do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao jornal o Globo, no qual informa que o governo estuda retirar algumas medidas adotadas quando o real estava valorizado. De acordo com o diário carioca, a primeira medida da lista deve ser o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide em empréstimos no exterior com prazo inferior a cinco anos.

"Não vou detalhar questões que o ministro colocou. Entendo que, se o ministro já colocou, não vou desenvolver mais. Não seria o caso”, disse. O secretário do Tesouro Nacional esteve na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.
 
Edição: Vinicius Doria

VACINAÇÃO


Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite começa sábado

13/06/2012 - 5h52
Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Começa no próximo sábado (16) a  Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite. A campanha será lançada hoje (13), às 11h, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

Até o dia 6 de julho, crianças com até 5 anos incompletos devem tomar a primeira dose da vacina. A novidade na campanha de 2012 será na segunda fase, quando ocorre a Campanha Nacional de Multivacinação. Em agosto, todas as crianças nessa faixa etária devem voltar aos postos levando o cartão de vacinação. O documento será avaliado para que a criança recebe as doses de qualquer vacina que estiver em atraso.

Outra novidade no combate à pólio introduzida neste ano é a vacina injetável com vírus inativado. Já usada em outros países que erradicaram a doença, a nova vacina será aplicada a partir do segundo semestre nas crianças que estiverem começando o calendário básico de vacinação. As doses devem ser aplicadas aos 2 e aos 4 meses de idade.

De acordo com a recomendação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), os países das Américas devem continuar aplicando a vacina oral com o vírus atenuado, até que ocorra a eliminação mundial da poliomielite.
Também conhecida como paralisia infantil, a doença é considerada erradicada no país desde o início dos anos 1990. O último caso registrado no Brasil foi em 1989 e no continente americano em 1991, no Peru. Em 1994, a Opas certificou a erradicação da pólio na região.

De acordo com o Ministério da Saúde, o vírus da doença ainda circula em 25 países da África e do Sudeste asiático, com os últimos surtos registrados, até 2009, na Nigéria, no Congo, em Myanmar, no Niger, Camboja e na Indonésia. A poliomielite é considerada endêmica na Nigéria, Índia, no Paquistão e Afeganistão.
 
Edição: Graça Adjuto

Fonte: Agência Brasil

SAÚDE


Meta do governo é vacinar 13,5 milhões de crianças menores de 5 anos contra a pólio

13/06/2012 - 13h45
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite 2012 terá como meta imunizar 13,5 milhões de crianças menores de 5 anos, que representam 95% do público-alvo definido pelo Ministério da Saúde (14,1 milhões). Neste ano, a imunização será feita em dose única, com duas gotinhas.
No próximo sábado (16), Dia de Mobilização e Divulgação Nacional, 115 mil pontos em todo o país vão distribuir a vacina, incluindo postos de saúde, igrejas, shopping centers, escolas e sindicatos. Ao todo, 350 mil profissionais de saúde devem participar da ação, que vai contar ainda com 42 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, o Brasil realiza a campanha desde 1980 e não registra casos de pólio há 23 anos. Em 1994, o país recebeu o certificado de erradicação da transmissão da doença. Entretanto, 16 países ainda registram casos, sendo três deles com situação endêmica – Afeganistão, Paquistão e Nigéria.
“Enquanto não houver eliminação global, temos que ter uma estratégia de vigilância epidemiológica boa e manter a vacinação”, explicou o secretário. Ele ressaltou que a vacina oral é segura e que há poucos relatos de reações adversas. A dose deve ser evitada apenas se a criança apresentar febre ou algum tipo de doença aguda.
Serão distribuídos 23 milhões de doses em todo o país. Os investimentos com a campanha, de acordo com a pasta, somaram R$ 37 milhões, repassados aos estados e a municípios, sendo R$ 16 milhões apenas com a aquisição da vacina.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, avaliou que o país dispõe de um dos programas públicos e gratuitos de imunização mais amplos e reconhecidos em todo o mundo. “Quero reforçar a convocação a todas as famílias e agradecer as parcerias com escolas, organizações religiosas, shopping centers. Isso permite que as nossas crianças tenham a possibilidade de estar mais protegidas e mais rapidamente”, disse.
A partir de agosto, as crianças que estão começando o esquema vacinal e nunca foram imunizadas contra a pólio vão receber a primeira dose aos 2 meses e a segunda aos 4 meses de forma injetável. A terceira e a quarta dose, aos 6 meses e aos 15 meses, assim como as demais doses de reforço, continuam com a vacina oral.
Edição: Juliana Andrade // Matéria e título alterados às 14h22 para correção de informação divulgada pelo Ministério da Saúde

RACISMO

Racismo pode virar crime hediondo na lei brasileira

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O racismo e o tratamento de trabalhadores como escravos podem entrar para a lista dos crimes chamados hediondos. É o que decidiu a comissão de juristas responsável por elaborar o novo Código Penal brasileiro em reunião realizada hoje (11).

A comissão também inseriu na lista de crimes hediondos - que hoje tem o homicídio e estupro, por exemplo - o financiamento do tráfico e os crimes contra a humanidade. Todas as sugestões aprovadas pela comissão serão compiladas em um anteprojeto que ficará pronto no dia 25 de junho. O texto será usado como base para votação do novo Código Penal, no Congresso.

Se por um lado os juristas tornaram mais rigorosas as punições para crimes violentos ou para os motivadores de outros delitos – como a receptação de roubo, cuja pena máxima passou de quatro para cinco anos - a comissão também deu tratamento mais leve para crimes de menor ofensividade. “Diversas figuras de descarcerização foram pensadas, o que se chama hoje de justiça restaurativa. Se a pessoa reparou o dano integralmente, ela obterá a extinção da punibilidade”, explica o relator da comissão, o procurador da República Luiz Carlos Gonçalves.

Um dos exemplos dessa "relativização" é o caso de  roubo, crime que atualmente prevê pena de quatro a dez anos de prisão e multa, com possibilidade de agravantes. Segundo o texto aprovado pela comissão, a pena para o “encontrão” - quando o ladrão esbarra na vítima e pega sua carteira – pode ser mais leve. Por outro lado, a invasão de residência passa a ser um crime mais grave, assim como já é o roubo com uso de arma e com a participação de mais de uma pessoa.

A comissão também endureceu o tratamento dos maus-tratos contra pessoas. “Já havíamos feito isso em relação aos animais. O ser humano é animal também, não faria o menor sentido que a pena dos maus-tratos dos humanos fosse inferior, e não será mais”, disse Gonçalves. De acordo com o anteprojeto, o crime de maus tratos pode dar pena até cinco anos, com possibilidade de agravantes.

Esse foi o último encontro oficial da comissão, mas os juristas ainda se reunirão durante a semana para tratar de assuntos residuais, como o crime de rixa. O grupo também decidirá se a delação premiada beneficiará apenas os sequestradores, que podem ficar livres se colaborarem com as autoridades

Segundo Gonçalves, a ideia é que o benefício seja aplicado aos crimes em geral, como já é previsto na legislação atual.

A comissão responsável pelo anteprojeto do novo Código Penal foi formada no Senado em outubro do ano passado e, desde então, os juristas vêm se encontrando periodicamente para rediscutir o texto atual, que é de 1940. A ideia era que os trabalhos terminassem em maio, mas foi necessário mais um mês para a conclusão dos debates. O anteprojeto tramitará no Legislativo como um projeto de lei comum, que poderá ser alterado pelos parlamentares e pela Presidência da República.
 
Edição: Aécio Amado

Desenvolvimento Sustentável


Conferência ocorre 40 anos após Estocolmo

13.06.2012


A Conferência fará uma avaliação do que foi cumprido ou não em relação às decisões dos conclaves anteriores

A Rio+20 surge num cenário de crise econômica mundial e de muitas incertezas. A maior parte dos ecossistemas está degradada

Já se passaram quatro décadas desde que a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou o marco das preocupações do mundo com o Desenvolvimento Sustentável, a Conferência de Estocolmo. Era o ano de 1972 e o mundo se deparava com os efeitos da chamada guerra fria, que tinha como protagonistas a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e os Estados Unidos da América (EUA).


A Conferência de 1992 foi um marco para as discussões sobre sustentabilidade Foto: Folha Press

Na ocasião, os soviéticos influenciaram seus aliados do Leste Europeu a não participarem do evento, em protesto contra o veto à Alemanha Oriental - incorporada posteriormente à Ocidental - que, à época, ainda não integrava a ONU.

Apesar de tudo, especialistas acreditam que o conclave serviu para levar as discussões em torno da temática ambiental para o âmbito mundial. Como medidas importantes acordadas no encontro, podemos citar a criação do Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), acabando por influenciar diversos países, dentre os quais o Brasil, a começarem a criar legislações de proteção ao meio ambiente.

No ano de 1983, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU e presidida por Gro Harlem Brundtland, primeira-ministra da Noruega, passa a concentrar os debates em torno de questões atinentes aos temas ecológicos.

Somente em abril de 1987, uma expressão que vinha sendo usada foi consagrada definitivamente - pelo menos até os dias de hoje: Desenvolvimento Sustentável. Conforme o Relatório Brundtland, significa: "É aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a sua próprias necessidades".

Rio-92

O relatório Brundtland originou o documento intitulado Nosso Futuro Comum. Nele são apresentadas as três vertentes do Desenvolvimento Sustentável: desenvolvimento econômico, equidade social e proteção ambiental. Uma década antes, todavia, cientistas renomados, movimentos sociais organizados e ambientalistas já denunciavam os efeitos da Revolução Industrial. Em 1992, acontece a Rio-92, também chamada de Cúpula da Terra ou Eco-92, exatamente no instante em que o mundo assiste ao desmonte de uma das maiores potências do Século XX, a URSS.

É nessa atmosfera, pós-guerra fria, que a Cúpula da Terra transcorre e consolida a percepção mundial que proteção ao meio ambiente e desenvolvimento econômico e social podem caminhar juntos.

Desertificação

Outras posições importantes adotadas na Conferência Rio-92 foram os das convenções da ONU sobre as mudanças climáticas, sobre diversidade biológica e combate à desertificação. Os encontros e reuniões geraram cinco importantes documentos: Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Declaração de Princípios sobre Florestas, Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC), Convenções das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB) e Convenção sobre Combate à Desertificação.

Agenda 21

O último, a Agenda 21, é o Programa de Transição para o Desenvolvimento Sustentável, inspirado no Relatório Brundtland. Tem 40 capítulos e sua execução é monitorada pela Comissão sobre o Desenvolvimento Sustentável da ONU e serviu de bases para a elaboração das agendas 21 nacionais e locais.

Em 2000, a ONU estabelece os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM): erradicar a pobreza extrema e a fome; atingir o ensino básico universal; promover igualdade entre os sexos e autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade na infância; melhorar a saúde materna; combater o HIV, a malária e outras doenças; garantir sustentabilidade ambiental; e estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.

Embora aprovado em 1997 na 3ª Conferência das Partes da Convenção do Clima, realizada na cidade de Kyoto, no Japão, somente em fevereiro de 2005 o Protocolo de Kyoto entra em vigor. Ele define metas obrigatórias de redução nas emissões de gases de efeito estufa para a União Europeia e 38 países industrializados.

Conforme o documento, tais emissões precisam ser diminuídas, em média, em 5%, no período de 2008 a 2012, em relação aos níveis apurados em 1990. Vale salientar que, embora façam parte dele, os Estados Unidos não ratificaram o Protocolo.

Crise

A Rio+20 surge num cenário de crise econômica mundial e de muitas incertezas. A maior parte dos ecossistemas do Planeta está degradada ou enfrentando todo tipo de pressão por conta das atividades humanas.

Nesse contexto, a conferência objetiva, dentre outras coisas, assegurar um compromisso renovado com o Desenvolvimento Sustentável, avaliar o progresso alcançado e o que deixou de ser cumprido pelos conclaves mundiais realizados anteriormente. Pretende, ainda, abordar novos desafios surgidos ultimamente no Planeta.

Dentro dessa perspectiva, de acordo com a ONU, a Rio+20 terá dois temas centrais: "A Economia Verde no contexto do Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza" e o marco institucional para o desenvolvimento sustentável".

Conforme o Protocolo de Kyoto, as emissões de gases que provocam efeito estufa precisam ser diminuídas, em média, em 5%

FIQUE POR DENTRO
Brasil quer ´Economia Verde inclusiva´
Na visão do Brasil, a Rio+20 é uma Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, e não apenas sobre o meio ambiente como muitos imaginam. Para aprimorar o conceito de "Economia Verde", o governo propõe que a Rio+20 aborde na verdade o conceito de uma "economia verde inclusiva", destacando principalmente a importância do pilar social e resumindo o propósito da Conferência. A partir desta perspectiva, as discussões devem focalizar um ciclo sustentável de desenvolvimento, com a incorporação de bilhões de pessoas à economia, com o consumo de bens e serviços dentro de padrões sustentáveis - o que passa também pela revisão dos atuais padrões de consumo dos mais ricos. Os resultados devem garantir que todos os países sintam-se capazes de implementar as decisões adotadas no Rio de Janeiro com base na criação de condições adequadas - os recursos necessários de natureza financeira, tecnológica e de treinamento - para implementá-las, construindo assim uma visão compartilhada de sustentabilidade que prevaleça durante pelo menos as próximas duas décadas.

Fonte: DN

ATENÇÃO USUÁRIOS DA REDE BANCÁRIA DO ESTADO DO CEARÁ

LEI N.º 14.961, de 08.07.11 (D.O. de 19.07.11)   

DISPÕE SOBRE A INSTALAÇÃO DE DIVISÓRIAS INDIVIDUAIS, PROIBIÇÃO DO USO DE CELULAR, INSTALAÇÃO DE CÂMERAS DE SEGURANÇA E CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA AS AGÊNCIAS BANCÁRIAS DO ESTADO DO CEARÁ.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ. Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:


Art. 1º Ficam as agências bancárias obrigadas a instalar divisórias individuais entre os caixas e o espaço reservado para clientes que aguardam atendimento, proporcionando privacidade e segurança às operações financeiras.
Parágrafo único. As divisórias que se refere o caput deste artigo deverão ter a altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros) e serem confeccionadas em material opaco, que impeça a visibilidade.
Art. 2º Ficam as agências bancárias e estabelecimentos que realizam transações financeiras, obrigados a instalarem câmeras de seguranças e contratar empresas especializadas para garantir a segurança dos usuários.
Art. 3º Fica proibido à utilização de telefone celular dentro das agências bancárias do Estado do Ceará.
Art. 4º O não cumprimento das disposições desta Lei sujeitará ao infrator multa diária de 500 (quinhentas) Ufirce - Unidade Fiscal de Referencia do Estado do Ceará.
Art. 5º A fiscalização do cumprimento desta Lei e a aplicação das penalidades competem ao órgão estadual de defesa do consumidor ou à entidade municipal assemelhada formalmente conveniada.
Art. 6º As agências, postos de serviços bancários e estabelecimentos que possuem caixas eletrônicos referidos no art. 1º terão o prazo de 90 (noventa) dias, a contar da regulamentação desta Lei, para proceder a devida adaptação às disposições da mesma.
Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DA ABOLIÇÃO, DO GOVERNO DOESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 08 de julho de 2011.


Domingos Gomes de Aguiar Filho
GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ EM EXERCÍCIO



Iniciativa: Deputado Estadual Tin Gomes

terça-feira, 12 de junho de 2012

MACONHA MEDICINAL


Cientistas israelenses desenvolvem maconha medicinal sem 'barato'



Foto: Z. Klein

Pesquisadores dizem que canabidiol pode ser usado em tratamendo de doenças crônicas

Cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém desenvolveram um tipo de maconha medicinal, neutralizando a substância THC, que gera os efeitos cognitivos e psicológicos conhecidos como "barato".

De acordo com a professora Ruth Gallily, especialista em imunologia da Universidade Hebraica de Jerusalém, a segunda substância mais importante da cannabis - o canabidiol (CBD) - tem propriedades "altamente benéficas e significativas" para doentes que sofrem de diabetes, artrite reumatóide e doença de Crohn.
Gallily, que estuda os efeitos medicinais da cannabis há 15 anos, disse à BBC Brasil que o CBD que se encontra na planta "não gera qualquer fenômeno psicológico ou psiquiátrico e reprime reações inflamatórias, sendo muito útil para o tratamento de doenças autoimunes".

"Obtivemos resultados fantásticos nas experiências que fizemos in vitro e com ratos, no laboratório da Universidade Hebraica", afirmou a cientista, que é professora da Faculdade de Medicina.

De acordo com ela, após o tratamento com o CBD, o índice de mortalidade em consequência de diabetes nos animais foi reduzido em 60%, tanto em casos de diabetes tipo 1 como tipo 2.

"Para pacientes idosos que sofrem de artrite reumatoide, o uso da cannabis pode ter efeitos maravilhosos e melhorar muito a qualidade de vida", disse Gallily.

"Constatamos em nossas experiências que o CBD leva à diminuição significativa e muito rápida do inchaço em consequência da artrite."

A pesquisadora afirma que remédios à base de CBD seriam muito mais baratos que os medicamentos convencionais no tratamento dessas doenças.

A empresa Tikkun Olam obteve a licença do Ministério da Saúde israelense para desenvolver a maconha medicinal e cultiva diversas variedades da planta em estufas na Galileia, no norte de Israel.

Pacientes

De acordo com Zachi Klein, diretor de pesquisa da Tikkun Olam, mais de 8.000 doentes em Israel já são tratados com cannabis, a qual recebem com receitas médicas autorizadas pelo Ministério da Saúde.

De acordo com Klein, a empresa pretende desenvolver um tipo de maconha com proporções diferentes de THC e canabidiol, para poder ajudar a diversos tipos de pacientes.

Foto: Z. Klein

Milhares de pacientes em Israel já recebem receitas médicas para maconha
"Há pacientes para os quais o THC é muito benéfico, pois ajuda a melhorar o estado de espírito e abrir o apetite", afirmou.

Ele diz ainda que, em casos de doentes de câncer, a cannabis em seu estado natural, com o THC, pode melhorar a qualidade de vida, já que a substância provoca a fome conhecida como "larica", incentivando os pacientes a se alimentarem.

O psiquiatra Yehuda Baruch acredita que "o CBD tem significados medicinais fortes que devem ser examinados". Baruch, que é o responsável pela utilização da maconha medicinal no Ministério da Saúde, disse à BBC Brasil que "sem o THC, a cannabis será bem menos atraente para os traficantes de drogas".

O psiquiatra afirmou que nos próximos meses o Ministério da Saúde dará inicio a um estudo sobre os efeitos do THC e do CBD em pacientes que sofrem dores crônicas.

O experimento será feito com 50 pacientes, que serão divididos em dois grupos. Um grupo receberá cannabis com alto nível de THC e baixo nível de CBD e o segundo receberá mais canabidiol do que THC.

Depois de um mês os grupos serão trocados e, durante a experiência, os pacientes preencherão questionários avaliando as alterações na intensidade da dor.

Fonte: BBC Brasil

Ceará ganha nova Perícia Forense

Governador Cid Gomes inaugura nova Perícia Forense do Ceará na segunda-feira (11) de Junho.

 



 
O governador Cid Gomes inaugura, nesta segunda-feira (11), às 19 horas, a nova sede da Perícia Forense do Estado do Ceará (antigo IML), no bairro Jacarecanga. No total (obras físicas e equipamentos), foram investidos cerca de R$ 28 milhões. 

A área construída passa de 3,5 mil metros quadrados para 10,5 mil metros quadrados. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, confirmaram presença.

De um simples Instituto de Medicina Legal, o equipamento passa a contar com Perícia Criminal, Análise Laboratorial Forense, Perícia Veicular, Central de Custódia, dentre outras instalações. Na nova Pefoce, também funcionará um núcleo da Defensoria Pública para dar apoio à população que demandar assistência. Exames importantes para elucidação de crimes, que antes tinham de ser feitos em outros estados da Federação, passarão a ser realizados na Pefoce. 

Isso garantirá mais agilidade na condução dos inquéritos policiais e robustez na formação de provas.


Fonte: CNEWS


comparação de capitais

Fortaleza: melhor resultado entre as receitas, mas ainda dependente

12.06.2012

Entre os anos de 2000 e 2010, receita corrente de Fortaleza saltou de R$ 2,1 bilhões para R$ 3,65 bilhões

Com uma expansão de 70,2% na sua receita corrente - soma da arrecadação própria, transferência governamentais e outras receitas -, Fortaleza foi a Capital que apresentou o melhor desempenho entre as áreas pesquisadas, segundo estudo divulgado, ontem, pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).


Transferências correntes ao Município de Fortaleza saltaram 107% na década FOTO: CID BARBOSA

Entre os anos de 2000 e 2010, o indicador saltou de R$ 2,14 bilhões para R$ 3,65 bilhões. No período, Salvador, Recife e Belo Horizonte tiveram crescimento de 60,4%, 51,9% e 51,9%, respectivamente.

O resultado é decorrente, sobretudo, de um aumento de 107% no volume das transferências correntes (Fundo de Participação dos Municípios - FPM, cotas-parte do ICMS e do IPVA, verbas do SUS, dentre outras), ante incremento de 58,8% na Capital pernambucana; 90,6%, em Salvador; e de apenas 46,8% em Belo Horizonte.

Nesse contexto, o ritmo de crescimento do FPM de Fortaleza alcançou a maior marca entre essas cidades na última década - 78% aproximadamente.

Receitas próprias

Já do lado das receitas tributárias, ou seja, oriundas do recolhimento dos tributos municipais, a Capital cearense foi ainda a que obteve a melhor performance com evolução de quase 60% (59,5%) no volume de recursos.



Nesse quesito, destaca-se a arrecadação do ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza), que cresceu 87,1% na última década, índice também superior ao registrado pelas demais áreas analisadas pelo Ipece.

Outro reforço foi o do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana), cuja receita se expandiu 46,9% no período, aparecendo como a melhor variação entre as capitais consideradas pelo Ipece.

Maior dinamismo

Os números fazem parte do Perfil Municipal de Fortaleza relacionado à sua situação fiscal, elaborado pelos pesquisadores do órgão Paulo Araújo Ponte, coordenador do documento, e Janaína Feijó. Na avaliação do diretor geral do Instituto, Flávio Ataliba, as evidências encontradas atestam o alto grau de dependência da gestão municipal de recursos externos, devido ao maior peso das transferências correntes na sua receita total, expondo a fragilidade da cidade em relação às políticas federais, como na desoneração de impostos.

"Porém, ao mesmo tempo, aponta ainda para o dinamismo de Fortaleza, na comparação com outras capitais, tendo em vista os altos índices de crescimento de sua arrecadação própria", destaca.

Transferência indispensável

De fato, explica o secretário de Finanças de Fortaleza, Alexandre Cialdini, a receita corrente dos municípios do Nordeste é muito dependente das transferências dos governos federal e estaduais. "Não se tem uma atividade econômica densa em outras cidades que não as capitais, inclusive no Ceará. Como essas transferências são distribuídas inversamente à receita per capita dos estados, daí o maior peso na receita total", fala.

"Isto traz ainda maior espaço para o crescimento da arrecadação própria, sem o aumento de alíquotas, mesmo com Fortaleza tendo tido o melhor desempenho nesse quesito em relação às demais capitais", completa.

Investimento 25% menor de 2000 a 2011

Embora as despesas correntes tenham crescido, entre 2000 e 2011, em ritmo similar ao das receitas correntes (80,3% ante 83,51%), sendo este um indicativo da manutenção de um orçamento equilibrado, o volume de investimentos realizados pela Prefeitura de Fortaleza vem registrando níveis inferiores aos observados no primeiro ano da pesquisa, revela o Ipece.

Em 2011, foram aplicados 25% menos (R$ 325,84 milhões) na rubrica investimento, ante o ano 2000, quando a despesa foi de R$ 434,2 milhões. "Esse declínio é, inclusive, um padrão de toda a década, revelando que o Município não conseguiu recuperar o nível de investimento antes observado", afirma Paulo Pontes, coordenador do estudo.

Entretanto, chama a atenção o secretário Alexandre Cialdini, 2005 foi um ponto de inflexão, com a despesa com investimento voltando a crescer a partir do ano seguinte, "saindo de R$ 69,98 milhões para os atuais R$ 325,84 milhões".

Vale observar o expressivo crescimento da despesa com a folha de pagamento do Município. O avanço foi de 102,6%, índice bem superior ao contabilizado pelas despesas correntes totais, saindo de R$ 791,84 milhões, em 2000, para R$ 1,6 bilhão em 2011. (ADJ)

Patamar de endividamento é baixo

Ainda de acordo com o Perfil Municipal de Fortaleza, analisando a situação fiscal da cidade, apresentado ontem pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), também merece destaque a avaliação da dívida pública municipal. Em 2011, a dívida contratada pela Prefeitura da Capital cearense era de R$ 426,5 milhões, volume que representa somente 10% do limite de endividamento permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) - 1,2 vezes a sua receita corrente líquida, no caso R$ 4,2 bilhões. Dado que revela o baixo grau de endividamento do Município, o que deixa espaço para que se busquem fontes externas de financiamento para elevar por sua vez os investimentos.


Para Cialdini, a capacidade de pagamento do Município precisa ser levada em conta antes de aumentar o volume de gastos com investimento FOTO: LIANA SAMPAIO

"Este é, aliás, o maior desafio da gestão municipal, ou seja, fazer com que o nível de investimento acompanhe a tendência de evolução das receitas e das despesas da Capital, que se mostram ascendentes entre os anos de 2000 e de 2011", argumenta o diretor geral do Ipece, Flávio Ataliba Barreto.

Capacidade de pagamento

Na avaliação do secretário de Finanças de Fortaleza, Alexandre Cialdini, antes de pensar em aumentar o volume de investimentos, deve ser avaliada primeiro a capacidade de pagamento do Município. "Existe uma portaria da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) que determina que quando o Município tem um gasto elevado em relação à sua receita corrente a capacidade de pagamento precisa ser avaliada", fala. "No caso de Fortaleza, se tem uma despesa alta com pessoal, dessa forma, quando essa relação é elevada, a STN tem restrições em liberar a contratação de empréstimos", emenda Cialdini, citando ainda os gastos com saúde e educação.

Disponibilidade

Já a dívida consolidada líquida, que deduz da dívida a disponibilidade de caixa bruta e demais haveres financeiros, que era negativa até 2010, alcançou, em 2011, R$ 8 milhões, o que sinaliza, aponta Paulo Pontes, coordenador do estudo, que Fortaleza tem, atualmente, recursos suficientes para pagar a sua dívida. "Ainda mais considerando a elasticidade de prazos", fala. (ADJ)

Pagamento de IPTU cresce menos

No contexto das receitas tributárias, ou seja, da arrecadação própria, o estudo sobre o perfil do Município de Fortaleza, divulgado pelo Ipece, aponta que o Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana (IPTU) tornou-se menos dinâmico que outros tributos locais.

Enquanto a arrecadação com o ISS avançou 102,63%, entre 2000 e 2011, e a do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) cresceu 142,14%, a do IPTU subiu em apenas 45,78%.

Segundo o secretário de Finanças de Fortaleza, "isso acontece pela própria inelasticidade do imposto". "A arrecadação do IPTU só tende a crescer com uma ampla revisão da planta de valores, como aconteceu com uma mudança que fizemos entre 2009 e 2010. Do mesmo modo, ela também pode subir pelo resultado de recuperação da dívida ativa do Município. Ela não vai aumentar é de forma espontânea", acrescenta.

Por outro lado, explica, o bom desempenho do ISS e do ITBI demonstra o dinamismo dos negócios em Fortaleza, "com o boom do mercado imobiliário e com o incremento de atividades como o turismo, na comparação com outras capitais". (ADJ)

ISS lidera

102 por cento é quanto avançou a arrecadação de ISS no período entre 2000 e 2011, enquanto o IPTU subiu apenas 45,78% no intervalo destes anos

ANCHIETA DANTAS JR.
REPÓRTER
 
Fonte: DN