A doença afeta 200 milhões de pessoas em áreas pobres e tem potencial para atingir um universo de 800 milhões de pessoas

A descoberta é, na avaliação da Fiocruz, um grande feito
dos cientistas brasileiros, uma vez que a doença afeta 200 milhões de
pessoas em áreas pobres e tem potencial para atingir um universo de 800
milhões de pessoas expostas aos riscos de contágio no Brasil
(principalmente no Nordeste e em Minas Gerais), nos países africanos e
na América Central.
A esquistossomose é considerada pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) como a segunda doença parasitária mais devastadora, atrás
apenas da malária. “É uma doença dos países pobres, associada à
miséria”, resume Miriam Tendler, chefe do Laboratório Esquistossomose
Experimental. Ela calcula que, no prazo máximo de cinco anos, seja
possível imunizar a população dos locais onde ocorre a endemia.
O anúncio feito no Rio é relativo à fase de testes de
segurança e eficácia da vacina - exigidos antes da liberação para
produção em grande escala. Vinte voluntários participaram dos testes no
Brasil que confirmaram a segurança da vacina, cuja eficiência já havia
sido comprovada em laboratório com mamíferos.
Segundo a pesquisadora, além de eficiente, “é uma vacina
segura”. Para ela, “essa segurança é o maior atributo de uma vacina. Só a
partir da confirmação da segurança é que se pode fazer testes em mais
larga escala”, explicou. Os testes em larga escala serão feitos no
Brasil e na África.Fonte: CNEWS
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